quarta-feira, 20 de julho de 2011

Avante professores, de pé! Por elaine tavares – jornalista

A cena apareceu, épica. Uma mulher, já de certa idade, rosto vincado, roupas simples, acocorada num canto da Assembléia Legislativa de Santa Catarina. Chorava. As lágrimas correndo soltas pela cara vermelha e inchada. Num átimo, a câmera captou seu olhar. Era de uma tristeza profunda, infinita, um desespero, uma desesperança, um vazio. Ali, na casa do povo, a professora compreendia que o que menos vale é a vontade das gentes. Acabava de passar no legislativo estadual o projeto do governador Raimundo Colombo, que vai contra todas as propostas defendidas pelos trabalhadores ao longo de dois meses de uma greve fortíssima. Um ato de força. A deputada Angela Albino chorava junto com os professores, os demais sete deputados que votaram contra – a favor dos trabalhadores  - estavam consternados e, até certo ponto envergonhados por seus colegas. Mas, esses, os demais, os 28 que votaram com o governo, não se escondiam. Sob os holofotes das câmeras davam entrevistas, caras lavadas, dizendo que haviam feito o que era certo.
Puro cinismo. Na verdade o que aconteceu na Assembléia Legislativa foi o que sempre acontece quando a truculência do poder se faz soberana. Atropelando todos os ritos da democracia, o projeto do governador sequer passou por comissões, foi direto ao plenário. Foi um massacre. Porque é assim que é o legislativo nos países capitalistas, ditos “países livres e democráticos“. Os que lá estão não representam o povo, representam interesses de pequenos grupos, muito poderosos. São eleitos com o dinheiro destes grupos. Aquela multidão que esperava ali fora – mais de três mil professores – não era nada para os 28 deputados bem vestidos que ganham mais de 20 mil por mês. Valor bem acima do que o piso que os professores tantos lutaram para ter, 1.800 reais. E estes senhores  estão se lixando para os professores estaduais porque certamente educam seus filhos em escolas particulares. Vitória, bradavam.
Mas os nobres parlamentares não ficaram contentes com isso. Ao verem os professores querendo se expressar, mandaram chamar a polícia de choque. E lá vieram os homens de preto com suas máscaras de gás, escudos e armas. Carga pesada para confrontar aqueles que educam seus filhos. Triste cena de trabalhador contra trabalhador, enquanto os representantes da elite se reflestelavam no ar condicionado. Por isso o olhar de desepero da professora, lá no canto, acocorada, quase perdida de si mesma.
Ao vê-la assim, tão fragilizada na dor, assomou de imediato em mim a lembrança da primeira professora, a mulher que mudou a minha vida. Foi ela quem me levou para a escola e abriu diante de mim o maravilhoso mundo do saber. Seu nome era Maria Helena. Naqueles dias de um longínquo 1965, ela era uma garota linda que morava do lado da nossa casa em São Borja (RS). Normalista das boas, ela não ensinava nas escolas privadas da cidade. Seu projeto de vida se constituiu ensinando nas escolas da periferia, com as crianças mais empobrecidas.
Por morar ao lado da minha casa ela percebeu que eu, aos cinco anos de idade, já sabia ler e escrever. Então, insistiu com minha mãe para que eu fosse para a escola, porque ela acreditava firmemente que ali, naquele ambiente, era onde se formavam as cabeças pensantes, onde se descortinava o mundo. Imagino que ela fosse até meio freiriana (adepta de Paulo Freire), por conta do seu modo de ensinar. Minha mãe relutou um pouco. A escola ficava longe, no bairro do Passo, e eu era tão pequena. Mas Maria Helena insistiu e venceu a batalha.
Assim, todas as tardes, mesmo nos mais aterradores dias do inverno gaúcho eu saia de casa, de mãos dadas com a minha professora Maria Helena e íamos pegar o ônibus para o Passo. Numa cidade pequena como São Borja, só os bem pobres andavam de ônibus e assim também já fui tomando contato com o povo trabalhador que ia fazer sua lida no bairro de maior efervescência na cidade. O Passo era  a beira do rio Uruguai, onde ficava a balsa para a travessia para a Argentina, os armazéns que vendiam toda a sorte de produtos, as prostitutas, os mendigos, os pescadores, os garotos sem famílias, as lavadeiras, enfim, uma multidão, entre trabalhadores e desvalidos. O Passo era um universo popular.
Maria Helena não me ensinou só a escrever, ela me ensinou a ler o mundo, observando a realidade empobrecida do bairro, a luta cotidiana dos trabalhadores, as dificuldades do povo mais simples. E mais, mostrou que ser professora era coisa muito maior do que estar ali a traçar letrinhas. Era compromisso, dedicação, fortaleza, luta. Conhecia cada aluno pelo nome e se algum faltava ela ia até sua casa saber o que acontecia. Sabia dos seus sonhos, dos seus medos e nunca faltava um sorriso, um afago, o aperto forte de mão. Com essa mulher aprendi tanto sobre a vida, sobre as contradições de um sistema que massacra alguns para que poucos tenham riquezas. E aqueles caminhos de ônibus até o Passo me fizeram a mulher que sou.
É esse direito que eu queria que cada criança pudesse ter: a possibilidade de passar por uma professora ou um professor que seja mais do que um “funcionário“, mas uma criatura comprometida, guerreira, capaz de ensinar muito mais do que o be-a-bá. Um criatura bem paga, respeitada, amada e fundamental.
Mas os tempos mudaram, os professores são mal pagos, desrespeitados, vilipendiados, impedidos de conhecer seus alunos, obrigados a atuar em duas ou três escolas para manterem suas próprias famílias. Não podem comprar livros, nem ir ao cinema ou ao teatro. São peças do sistema que oprime e espreme.
Os professores de 2011, em Santa Catarina, são acossados pela tropa de choque, porque simplesmente querem o direito de ver respeitada a lei. O governador que não a cumpre descansa no palácio, protegido. Mas aqueles homens e mulheres valentes, que decidiram lutar pelo que lhes é direito, enfrentaram os escudos da PM, o descaso, a covardia, a insensatez. E ao fazê-lo, estabelecem uma nova pedagogia (paidós = criança, agogé =condução).   
Não sei o que vai ser. Se a greve acaba ou se continua. Na verdade, não importa. O que vale é que esses professores já ensinaram um linda lição. Que um valente não se achica, não se entrega, não se acovarda. Que quando a luta é justa, vale ser travada. Que se paga o preço pelo que é direito.
Tenho certeza que, aconteça o que acontecer, quando esses professores voltarem à sala de aula, chegarão de cabeça erguida e alma em paz. Porque fizeram o que precisava ser feito. Terão cada um deles essa firmeza, tal qual a minha primeira professora, a Maria Helena, que mesmo nos mais duros anos da ditadura militar, seguiu fazendo o que acreditava, contra todos os riscos. Oferecendo, na possibilidade do saber, um mundo grandioso para o futuro dos seus pequenos. Não é coisa fácil, mas esses, de hoje, encontrarão o caminho.
Parabéns, professores catarinenses. Vocês são gigantes!
Existe vida no Jornalismo
Blog da Elaine:
www.eteia.blogspot.com
América Latina Livre - www.iela.ufsc.br
Desacato - www.desacato.info
Pobres & Nojentas - www.pobresenojentas.blogspot.com
Agencia Contestado de Noticias Populares - www.agecon.org.br

terça-feira, 19 de julho de 2011

Pedido de desculpas e comentário sobre o fim da greve

A todos os companheiros de luta, pais e alunos que acessam este espaço de comunicação, peço desculpas pela demora em atualizar as últimas notícias, mas infelizmente problemas técnicos com o servidor do blogger.com me impediram de fazer as atualizações necessárias. Felizmente,  neste meio tempo, dispusemos de outros veículos de comunicação, como o blog do Moacir Pereira, o site do SINTE e o belíssimo blog educacaoemgreve.wordpress.com, que vem nos mantendo atualizados sobre as movimentações da greve e de onde muitas vezes retiro as informações postadas neste espaço.
Por fim, peço licença para expor meus sentimentos sobre os últimos acontecimentos da greve do magistério de Santa Catarina.

O dia 13 de junho, o fatídico dia em que os deputados corruptos de Santa Catarina assassinaram a Educação no Estado aprovando a PLC 026/2011 foi um dia doloroso para todos na educação, inclusive para esta moderadora.
Eu não estava na Assembléia naquele dia. Estava correndo atrás de orçamentos e documentos para solicitar apoio financeiro via ACP (Associação Catarinense de Professores) para publicações de esclarecimento sobre a greve e a PLC na mídia televisiva e impressa, na esperança de tentar revitalizar o movimento. Não, eu não estava na ALESC naquele dia.
Mas em meio ao corre-corre para tentar levantar verba, acompanhei pelas inserções da RBS sobre  o que estava havendo durante a tarde. E finalmente, no jornal da RBS das 19h, recebi a notícia de que a PLC havia sido aprovada. Vi, estarrecida, meus colegas professores gritando, chorando, exigindo e implorando por justiça e honestidade por parte daqueles que elegemos como nossos representantes, aqueles que "deveriam" ser nossos empregados (servidores públicos?). Vi meus colegas professores sendo humilhados, espancados e contidos pela força policial, tanto do BOPE quanto da PM da ALESC (que, diga-se de passagem, também tem seus salários roubados pelos mesmos homens que estavam tentando defender - irônico, não?). Assisti, em choque, o sofrimento dos meus colegas (que era meu sofrimento também), então me sentei e chorei. Chorei por muito tempo, chorei por horas, chorei por dias... 
Chorei por culpa, por não estar lá, naquele momento, lutando com eles. Por não estar presente para dividir o fardo.
Chorei por raiva, pela sensação de impotência diante de 28 ladrões (SIM! LADRÕES! BANDIDOS! CRIMINOSOS!) que assinam um maldito pedaço de papel e assim destroem as vidas de mais de 65 mil pessoas, sem o menor peso na consciência (ah, esqueci, eles não tem consciência).
E chorei de vergonha. Naquele momento, senti muita vergonha de ser brasileira, de ser catarinense. De pertencer a um país e principalmente, a um Estado que trata uma das classes trabalhadoras mais importantes para seu desenvolvimento como se fosse lixo. Que trata suas crianças e adolescentes (alunos) como se fossem lixo. Que trata sua sociedade como palhaços escravos de sua ganância, como se existissem para o seu divertimento.
Nos dias que se seguiram, participei das reuniões do comando de greve de São José e Florianópolis, como uma das representantes da nossa escola, participei das assembléias e das deliberações, mas confesso que, apesar de continuar lutando, sinto-me mutilada nos ideais e no espírito, e que essas marcas jamais desaparecerão.
Ontem, dia 18 de julho de 2011, na Assembléia Estadual dos Professores, ficou decidido que a greve seria suspensa, mas que permaneceríamos em estado de greve, podendo retomar o movimento a qualquer momento.
Hoje, dia 19 de julho de 2011, terça-feira, dia frio, chuvoso (como deve ser quando se está de luto), devo retomar minhas atividades escolares, junto com meus colegas e meus alunos.
Tenho saudades dos meus alunos, mas admito que me faltam tanto a vontade quanto motivos  corretos para voltar. Logo eu, que amo tanto ensinar, que sempre disse que se pudesse, lecionaria de graça (infelizmente não posso), não tenho a menor vontade de me preparar, sair de casa e caminhar em direção à minha escola. Alguma coisa se quebrou dentro de mim, alguma coisa que não poderá mais ser consertada.
Logo após a votação da PLC, ouvi de muitos (MUITOS) colegas de luta que a greve foi vitoriosa, que não obtivemos ganhos financeiros, mas ganhamos união, ganhamos conhecimento sobre as leis, sobre nossos direitos, etc, etc, etc. Sei que muitos irão criticar minhas palavras, mas para mim, isso é estado de negação, é uma atitude "Poliana" de quem não quer encarar a verdade, não quer encarar a derrota. Por que é essa a triste verdade: Fomos derrotados!
Fomos derrotados não por que não tivemos força ou fibra moral, mas por que fomos ingênuos. Temos ética, temos honestidade, temos moral, e por isso acreditamos que todos tem (lemos o mundo através do nosso olhar). E por sermos éticos, honestos e morais, fomos enganados, fomos vendidos, fomos traídos.
Os três beijos dados por Alvete Bedin no deputado Ponticelli (relator da PLC) após a votação que nos destruiu, lembrou-me dos três beijos que Judas deu em Cristo após vendê-lo por 30 moedas aos romanos. Fomos derrotados porque a traição veio de nossa principal representante: a própria presidente do SINTE.
Não, não culpo todo o corpo do SINTE pelo que houve. Há companheiros valorosos no sindicato, que se sentiram tão envergonhados e traídos quanto eu, que ficaram tão enraivecidos quanto eu, e que neste exato momento, estão trabalhando arduamente para limpar o nosso sindicato desta podridão que se alastra.
Desmascaramos o governo, expusemos o escândalo do FUNDEB, desmascaramos a presidente do sindicato, separamos os companheiros de valor dos sabotadores chupins do governo. Ótimo. Mas isso não diminui minha tristeza (que é imensa), não diminui minha decepção, nem minha sensação de derrota e de impotência.
Também ouvi muitos dizerem: Ah, já sabíamos que seria assim, política é suja, o governo é corrupto, nem valia a pena lutar...
Ora! As coisas são assim justamente porque aceitamos, porque nos acomodamos, porque aprendemos a "gostar" de ser roubados! Somos criados na cultura da "ovelha", da "vaca-de-presépio", do "gado a caminho do abate". Por isso fomos derrotados. Por isso nossos direitos são arrancados de nós à pontapés. Porque não dizemos nada.
Volto hoje para a escola, com a plena consciência de que, nesse momento da nossa história, nossos direitos de cidadãos existem somente no papel, de que a Constituição do Estado e a Constituição Federal são apenas isso: pedaços de papel.
Mas volto com uma pequena, realmente minúscula fagulha de esperança de que isso um dia seja diferente. De que tenhamos aprendido a fazer diferente. Posso estar equivocada, posso estar sendo até radical, mas não conheço da História nenhuma revolução pacífica que tenha causado efeito. Não me compreendam mal, não sou a favor da guerra, nem tampouco da violência. Mas temos de ser realistas e admitir que nossa manifestação pacífica e organizada não surtiu o efeito desejado. Temos que reavaliar nossos objetivos e basear nossas ações nos efeitos que buscamos alcançar, e da próxima vez, fazer acontecer.
Concordo imensamente com a frase de Ana Abrantes que diz: "LOUCURA É FAZER SEMPRE AS MESMAS COISAS E QUERER RESULTADOS DIFERENTES".
Espero que deste dia em diante nós possamos fazer realmente alguma coisa diferente.




Lisiane Freitas
Professora em luto.




CONTRA O PLC 026/2011 - Dia 2

Foi só passando por cima de seu próprio regimento e colocando o BOPE pra reprimir os professores que esse governo elitista, mentiroso e DITATORIAL conseguiu aprovar o PLC 026/2011. Nossa resistência foi grande e lutamos com todas as forças sabendo que não se trata somente de uma luta nossa. É uma luta da sociedade por educação de qualidade, e por isso o governo mobilizou todas suas artimanhas para nos conter.
De qualquer forma, a guerra não está perdida. NOSSA GREVE SEGUE e essas demonstrações de anti-democracia devem reforçar nossa indignação e devem também mostrar pra sociedade a real face desse GOVERNO GOLPISTA! QUE PRECISA ORDENAR QUE MILITARES  REPRIMAM PROFESSORES PARA FAZER VALER SUAS VONTADES AUTORITÁRIAS.
Jamais esqueceremos da chegada da comunidade de Palhoça, engrossando nossas filerias, por mais escolas e menos prisões. Jamais esqueceremos da luta ombro a ombro, professores e professoras que pelos horários corridos do dia a dia mal se encontram e hoje estiveram lado a lado enfrentando a repressão e a injustiça. E jamais esqueceremos dos nomes e dos rostos de cada um DESSES PILARES DA SOCIEDADE DESIGUAL que tentam a todo custo arruinar a educação pública. NÃO DEIXAREMOS!!!!!!
“Vários irmãos se recolhem, vão em frente.
Vários também escravizam sua mente.
Eu sei bem, quebro a corrente, e onde passo planto a minha semente.
Gafanhotos nunca tomam de quem tem, predadores, senhores que mentem.
Esperem sentados a rendição, nossa vitória não será por acidente.”
(Stab – Composição: Marcelo D2 e Bnegão)

Fonte : educacaoemgreve.wordpress.com

CONTRA O PLC 026/2011 - Dia 1

Mais de mil professores e professoras lotaram quase todos espaços da ALESC. Esse projeto de lei que destrói nosso plano de carreira ainda está tramitando graças a nossa grande mobilização em um dos atos mais bonitos que tivemos até esse momento da greve. Correria,  aplausos, a vaia mais longa da história, tensão, linguicinha, pão com presunto e queijo e até samba marcaram um dos dias mais decisivos da nossa luta até agora.
Nossa grande vitória do dia foi ter mostrado nossa força e termos impedido a votação do PLC, mas, infelizmente, também sofremos baixas em função das emendas do FUNDEB não terem passado. A desvinculação dos outros poderes está garantida mas tentou-se atrelar já o valor do FUNDEB ao pagamento do nosso piso na carreira. Emendas nesse sentido foram derrotadas pela BASE GOVERNISTA INIMIGA DA EDUCAÇÃO! Logo postaremos a relação de deputados que votaram contra o atrelamento do FUNDEB ao pagamento do piso. Vamos enterrar suas carreiras políticas!

quarta-feira, 13 de julho de 2011

COMUNICADO IMPORTANTE AOS PROFESSORES E ALUNOS

Está circulando entre os alunos da EEB Nossa Senhora da Conceição uma mensagem avisando que se houver 50% dos alunos, será considerado aula dada.

Explico aos alunos que 1 - Os professores NÃO VOLTARAM ÀS AULAS
                                    2 - Para ser considerado aula dada, não adianta ter alunos, se não houver professores.
                                    3 - Aguardem a comunicação oficial dos professores avisando sobre o retorno das aulas.

Aos professores, solicito que comuniquem aos seus alunos, se puderem, sobre estas infornações.

Atenciosamente,

Prof. Lisiane Freitas
TODOS NA ALESC  -VÍGILIA PELA NÃO APROVAÇÃO DO PROJETO QUE ACABA COM O PLANO DE CARREIRA
          *  QUARTA-FEIRA - 8H MANHÃ (SEM HORA PARA ACABAR)

          O GOVERNO PODERÁ VOTAR O PLC 026/2011 , PORTANTO TEMOS QUE IMPEDIR.

            ABRAÇOS, JANETE


OBS: FICAM SUSPENSAS AS ATIVIDADES DE VISITA  ÀS ESCOLAS.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Reunião do comando de greve de São José e representantes de escola :

SEXTA-FEIRA: 08 de julho -  EM DOIS HORÁRIOS

09h   Comando São José   * na Secretaria Municipal de Esportes Beira-mar de São José

*Haverá um pequeno intervalo para o "ALMOÇO", pois haverá outra reunião na sequência.

O SINTE VAI BANCAR LANCHE NO ALMOÇO: REFRIGERANTE , CAFÉ, PÃO, QUEIJO E PRESUNTO
  
-----------------------------------------------------------------------------------------------------

14h   Comando de São José  &   Comando de greve de  Floripa

 * na Secretaria Municipal de Esportes Beira-mar de São José

IMPORTANTÍSSIMO  A PARTICIPAÇÃO DE TODOS PARA ORGANIZARMOS A AGENDA DA GREVE

     * SERÁ OFERECIDO LANCHE NA REUNIÃO DA TARDE