Na Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc) o Ministro da Educação, Fernando Haddad, foi recebido por professores estaduais que aproveitaram a oportunidade para protestar por reajuste no salário da categoria. Na chegada ao auditório houve principio de tumulto e os ânimos só se acalmaram quando foi liberada a entrada dos professores. O local ficou lotado. Em seu discurso o ministro falou que defende o piso para o magistério.
“É uma luta justa, mas também um momento de transição, uma situação delicada porque os orçamentos públicos terão que ser repensados a uso dessa exigência profissional para colocar nosso magistério num patamar de dignidade, respeito e valorização.”, disse o ministro.
Durante a cerimônia, os representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte) subiram até o palco para entregar em mãos uma carta com denúncias e reivindicações da categoria. “No ano passado chegou a Santa Catarina R$ 1, 5 bilhões de verbas do Fundeb e não se cabe pra onde foi esse dinheiro. Nesse ano já são mais de R$ 600 milhões em verbas do Fundeb que a gente também não sabe qual foi o fim. E reivindicamos, também, a implantação de 10% do PIB para a educação que é uma exigência diretamente para o governo federal.”, explica Cátia Santos, presidente do Sinte Criciúma.
Mesmo com protestos o Ministro da Educação, Fernando Haddad, recebeu o título de Dr. Honoris Causa, da Unesc.
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