quarta-feira, 25 de maio de 2011

Relato postado por um dos membros do Forum Libertário (online)

Caros Estou saindo agora de uma assembléia das regionais de São José e Florinanópolis. Na segunda feira o Comando de Greve Estadual se reuniu com os membros do Governo, que apresentou uma Medida Provisória na qual concede um reajuste para 53% da categoria e deixa fora o restante, desconsiderando o Plano de carreira do Magistrado. Na Assembléia de hoje foi encaminhado atividades para a continuidade da Greve. Neste momento não há nenhum indicativo de volta as atividades docentes, pois a MP do governo criou um impasse nas negociações e a vontade geral e manter o movimento grevista com várias atividades. 
CLAUDIO PRISCO hoje apresenta o artigo MAGISTÉRIO: A CARTADA DO GOVERNO, que explica muito do que acontyeceu:

"Em conversas informais com o interino Eduardo Moreira e alguns colaboradores de primeiro escalão, o governador manifestou sua expectativa de que a greve dos professores já possa ter terminado quando desembarcar no Estado, na sexta-feira. A paralisação no magistério foi deflagrada quando Raimundo Colombo já se encontrava no exterior. Nos últimos governos em Santa Catarina, nenhum movimento do gênero foi desencadeado no primeiro semestre." 
O Comentarista parece estar com a mesma espectativa do Governo, mas se aconteceu nas outras regionais do Estado a disposição para a LUTA for a mesma que foi demostrade nas Assembléia que estivi hoje "Aí, o tiro saiu pela culatra e a administração estadual entra em crise, pois a greve continua.

Discussão Libertária!! forumlibertario@grupos.com.br
 
 
VEJA ABAIXO:
 
NA - 24 de maio de 2011. | N° 1138
CANAL ABERTO/ CLAUDIO PRISCO

MAGISTÉRIO: A CARTADA DO GOVERNO

Intervenção cirúrgica do governo estadual ao aplicar o piso salarial apenas às carreiras iniciais, beneficiando mais de 35 mil professores, o que abrange mais de 50% do magistério. A medida provisória encaminhada ontem à AL aposta todas as fichas na divisão da categoria, em greve desde a semanada passada.

Como o ganho salarial da maioria dos professores estaduais se aproximará dos 100%, é bem provável que já a partir de hoje a mobilização perca consistência, por mais que os líderes sindicais estejam empenhados na preservação da paralisação. Os sindicalistas não abrem mão da defesa da carreira, mas o Centro Administrativo alega que a folha da Educação praticamente dobraria, quebrando o Estado.

Com nenhum professor percebendo menos de R$ 1.683,75 (piso de R$ 1.187,00, mais regência de classe e Prêmio Educar) já a partir de maio, o governo pode estar imobilizando o Sinte, especialmente se a base aliada na Assembleia, amplamente majoritária, respaldar a MP.

Com a proposta salarial comprometendo pouco menos de R$ 15 milhões, os parlamentares ficariam com margem para suas reivindicações regionais, a começar pelas emendas. Cristalino acordo político. A operação governamental só terá efeito desastroso se eventualmente o movimento grevista não perder terreno. Aí, o tiro poderia sair pela culatra, mergulhando a administração estadual em delicada crise antes mesmo de completar seu quinto mês.

Manobra arriscada do governo, mas parece que bem calculada, até porque já ontem a base de adesão dos professores à greve foi menor do que na sexta-feira passada.

Em conversas informais com o interino Eduardo Moreira e alguns colaboradores de primeiro escalão, o governador manifestou sua expectativa de que a greve dos professores já possa ter terminado quando desembarcar no Estado, na sexta-feira. A paralisação no magistério foi deflagrada quando Raimundo Colombo já se encontrava no exterior. Nos últimos governos em Santa Catarina, nenhum movimento do gênero foi desencadeado no primeiro semestre.
 

24 de maio de 201

Do professor José Heriberto de Oliveira, via e-mail:

“Caro Moacir!
Se o Governo do Estado estava fora da lei por não implantar o Piso Nacional, agora ficará ilegal por não atender a Constituição Estadual. A Constituição é clara ao assegurar a progressão funcional baseada na titulação. Ver abaixo. Professor Jose Heriberto
Art. 28. São direitos específicos dos membros do magistério público:
I – reciclagem e atualização permanentes com afastamento das atividades sem perda de remuneração, nos termos da lei;
II – progressão funcional na carreira, baseada na titulação;
III – cômputo, para todos os efeitos legais, incluída a concessão de adicional e licença-prêmio, do tempo de serviço prestado a instituição educacional privada incorporada pelo Poder Público.”

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